PROJETO "CONTOS E ENCANTOS DE BELÉM"




PROGRAMA ESPAÇO PRODUTIVO
PROJETO “CONTOS E ENCANTOS DE BELÉM”
RIBEIRINHOS: COTIDIANO E IMAGINÁRIO
       
Povo Ribeirinho é uma população tradicional que reside nas proximidades dos rios e tem a pesca artesanal como principal atividade de sobrevivência. Cultivam pequenos roçados para consumo próprio e também podem praticar atividades extrativistas.
O interesse em retratar o povo ribeirinho, tanto pelo aspecto da vida diária quanto pelo aspecto da cultura popular, surgiu através da valorização da riqueza das tradições que são repassadas de geração em geração.
Dentre as principais tradições que povoam o imaginário do povo ribeirinho, estão as estórias e lendas como a lenda da Matinta Perera, da Cobra grande, do Curupira e do Boto.
Não podemos esquecer que as lendas e mitos são estórias criadas pela imaginação das pessoas, principalmente dos que moram em zonas rurais. Fazem parte deste contexto e geralmente carregam explicações e lições de vida. Portanto, não existem comprovações científicas sobre a existência destas figuras folclóricas.

MATINTA PERERA

É uma personagem do folclore brasileiro, mais precisamente na região norte do país. Trata-se de uma velha que a noite se transforma em um pássaro agourento que pousa sobre os muros e telhados das casas e se põe a assobiar e só para quando o morador, já muito enfurecido pelo estridente assobio, lhe promete algo para que pare (geralmente cigarro, mas também pode ser café, cachaça ou peixe). Assim a matinta para e voa, no dia seguinte a velha vem até a casa do morador perturbado para cobrar o combinado, caso o prometido seja negado uma desgraça acontece na casa de quem fez a promessa e não cumpriu.

COBRA GRANDE

É uma das mais conhecidas lendas do folclore amazônico. Conta a lenda que em numa tribo indígena da Amazônia, uma índia, grávida da Boiúna (Cobra-grande, Sucuri), deu à luz a duas crianças gêmeas que na verdade eram Cobras. Um menino, que recebeu o nome de Honorato ou Nonato, e uma menina, chamada de Maria. Para ficar livre dos filhos, a mãe jogou as duas crianças no rio. Lá no rio eles se criaram como cobras. Honorato era Bom, mas sua irmã era muito perversa. Prejudicava os outros animais e também às pessoas. Eram tantas as maldades praticadas por ela que Honorato acabou por matá-la para por fim as suas perversidades. Honorato, em algumas noites de luar, perdia o seu encanto e adquiria a forma humana transformando-se em um belo rapaz, deixando as águas para levar uma vida normal na terra.
Para que se quebrasse o encanto de Honorato era preciso que alguém tivesse muita coragem para derramar leite na boca da enorme cobra, e fazer um ferimento na cabeça até sair sangue. Ninguém tinha coragem de enfrentar o enorme monstro.
Até que um dia um soldado de Cametá (município do Pará) conseguiu libertar Honorato da maldição. Ele deixou de ser cobra d'água para viver na terra com sua família.

CURUPIRA

O folclore brasileiro é rico em personagens lendários e o Curupira é um dos principais. De acordo com a lenda, contada principalmente no interior do Brasil, o curupira habita as matas brasileiras. De estatura baixa, possui cabelos avermelhados (cor de fogo) e seus pés são voltados para trás.
A função do curupira é proteger as árvores, plantas e animais das florestas. Seus alvos principais são os caçadores, lenhadores e pessoas que destroem as matas de forma predatória.
Para assustar os caçadores e lenhadores, o Curupira emite sons e assovios agudos. Outra tática usada é a criação de imagens ilusórias e assustadoras para espantar os "inimigos da florestas". Dificilmente é localizado pelos caçadores, pois seus pés virados para trás servem para despistar os perseguidores, deixando rastros falsos pelas matas. Além disso, sua velocidade é surpreendente, sendo quase impossível um ser humano alcançá-lo numa corrida.
De acordo com a lenda, ele adora descansar nas sombras das mangueiras. Costuma também levar crianças pequenas para morar com ele nas matas. Após encantar as crianças e ensinar os segredos da floresta, devolve os jovens para a família, após sete anos.
            Os contadores de lendas dizem que o curupira adora pregar peças naqueles que entram na floresta. Por meio de encantamentos e ilusões, ele deixa o visitante atordoado e perdido, sem saber o caminho de volta. O Curupira fica observando e seguindo a pessoa, divertindo-se com o feito.

BOTO COR-DE-ROSA 

A origem desta lenda vem da região Amazônica, norte do país e possui um caráter indígena, e muito popular na região.
A lenda diz que em noite de lua cheia, nas festas juninas, um boto cor-de-rosa, sai do rio Amazônas transformado em um lindo rapaz, jovem, bem vestido, alinhado em um terno branco, e com um chapéu branco, para encobrir o rosto e disfarçar o nariz grande e pontiagudo. Sai em busca de jovens belas desacompanhadas, nas comunidades próximas. Com seu jeito galanteador, seduz a moça mais bonita e a encanta. O belo rapaz leva a moça até a margem do rio, onde a convida para um mergulho. No fundo do rio a engravida. Na manhã seguinte o rapaz volta a se transformar em boto e a jovem retorna para sua comunidade grávida.
Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem e o pai.

FONTE

http://lendasfolcloricas.blogspot.com.br/



Curiosidade


Maquete, maqueta ou modelo é uma representação em escala reduzida de grandes estruturas de arquitetura ou engenharia, ou então o esboço em barro ou cera de uma estátua ou escultura. Ou seja, é qualquer representação realista, podendo ser funcional ou não, dependendo do interesse do estudo. Podem também ser representações virtuais, como nos desenhos assistidos por computador e recebem a denominação específica de maquete eletrônica.
As maquetes são, geralmente, utilizadas em projetos de planejamento urbano mostrando o visual de novas construções no contexto da área existente.
As maquetes podem ser feitas com uma grande diversidade de materiais, incluindo plásticos, metais, madeira e um material próprio chamado cartão de maquete. Em diversos lugares, há museus com exposições de maquetes.

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